PodCast da Emergencia

Link do Curso de Via Aérea com Desconto: https://pay.kiwify.com.br/lgbzpfT?afid=bLwuhUpC Ah, a Nefropatia Induzida por Contraste (NIC). Surgida de um caso anedótico em 1954, a NIC se infiltrou no imaginário médico e segue, até hoje, atrapalhando nas condutas a serem tomadas no que diz respeito a fazer ou não Tomografias com Contraste. A caça infindável por uma forma de prevenir a NIC, assim como de entender quem são os pacientes que estão em maior risco para NIC, segue, gastando tempo e recursos dos hospitais e universidades mundo a fora, sempre com resultados muito controversos. A verdade é que não vamos chegar em lugar nenhum, enquanto não percebemos que erramos lá atrás quando decidimos acreditar que NIC existe. NIC não existe, e esse episódio está aqui pra isso. Artigos Relevantes: E. D. Bartels et al: Acute Anuria Following Intravenous Pyelography in a Patient with Myelomatosis - 1954 P. A. McCullough et al: Contrast-Induced Nephopathy (CIN) Consensus Working Panel: Executive Summary - 2006 R. J. McDonald, J. S. McDonald: Intravenous Contrast Material-Induced Nephropathy: Casual or Coincident Phenomenon? - 2013 R. J. McDonald, J. S. McDonald: Frequency of Acute Kidney Injury Following Intravenous Contrast Medium Administration: A Systematic Review and Meta-Analysis - 2014 M. Azzouz et al: Fluctuations in eGFR in relation to unenhanced and enhanced MRI and CT outpatients - 2014 S. Hou et al: Hospital-Acquired Renal Insufficiency: A Prospective Study - 1983 S. Hou et al: Hospital-Acquired Renal Insufficiency - 2002

Link do Curso de Via Aérea com Desconto: https://pay.kiwify.com.br/lgbzpfT?afid=bLwuhUpC Tem coisas na medicina que a gente só aprende pois era algo muito comum. Mas quando analisamos as evidências da atualidade, são práticas que já deixaram de ser recomendadas há tempos. Esse é o caso da Lavagem Gástrica, e um pouco também do Carvão Ativado. Ainda há, por aí, médicos e médicas prescrevendo lavagem gástrica para os mais diversos tipos de intoxicação. E o carvão ativado tem sim suas indicações, mas a gente precisa entender melhor. Então, na dúvida, só abandone sua prática de fazer lavagem gástrica, ok? Nesse episódio, você vai entender melhor o motivo. Artigos Relevantes: American Academy of Clinical Toxicology and European Association of Poisons Centres and Clinical Toxicologists: Position Paper: Single-Dose Activated Charcoal - 2005 American Academy of Clinical Toxicology and European Association of Poisons Centres and Clinical Toxicologists: Position Statement and Practice Guidelines on the Use of Multi-Dose Activated Charcoal in the Treatment of Acute Poisoning - 1999 B. E. Benson et al: Position paper update: Gastric Lavage for Gastrointestinal Decontamination - 2013 A. T. Proudfoot: Abandon Gastric Lavage in the Accident and Emergency Department? - 1984

O ATLS, o EAST e muitos guidelines de trauma indicam a intubação em pacientes com Glasgow menor ou igual a 8. Mas isso tem alguma base de evidência sólida? A resposta mais curta é: Não. Assim como no 30mL/kg na Sepse, quando falamos de Glasgow 8 = Tubo, estamos incorrendo em uma orelhada que se cristalizou através das décadas. Neste episódio, eu trago pra vocês como foi criada a escala de coma de Glasgow. É só pra trauma? Serve pro APH? Serve pra definir conduta? Bem, dá play aí, que eu respondo essas perguntas! Estudos Relevantes: Teasdale & Jennet: Assessment of Coma and Impaired Consciousness - A Pratical Scale - 1974 Teasdale & Jennett: Aspects of Coma After Severe head Injury - 1977 Jagger: To Sum or Not to Sum? - 1983 Gentleman: Guidelines for Resuscitation and Transfer of Patients with Serious Head Injury - 1993 Hatchimonji: Questioning dogma: does a GCS of 8 require intubation? - 2021 Duncan: Decreased Glasgow Coma Scale Score Does Not Mandate Endotracheal Intubation in the Emergency Department - 2009

No último episódio, consolidamos o Sulfato de Magnésio para tratamento de Eclâmpsia e Pré-Eclâmpsia. Mas também vimos que seu uso inicial foi justamente para Tétano. E onde isso foi parar? Você já ouviu falar de tratamento de tétano com sulfato de magnésio? Bem, eu fui atrás disso também, e já vou te adiantar, caro ouvinte, o magnésio pode ser uma terapêutica adicional para o tratamento dos pacientes com tétano, que por ventura você venha a atender Estudos Relevantes: Meltzer: The Effects of Intraspinal Injection of Magnesium Salts Upon Tetanus - 1906 Attygalle: Magnesium as first line therapy in the management of tetanus: a prospective study of 40 patients - 2002 Thwaites: Magnesium sulphate for treatment of severe tetanus: a randomised controlled trial - 2006 Nepal: Safety and efficacy of Magnesium Sulfate in the Management of Tetanus: A systematic Review

Uma coisa que sempre me perguntei: Por que raios tratamos convulsões de eclâmpsia com Magnésio, e não tratamos outras convulsões com Magnésio? Por que o tratamento padrão para convulsões é com Benzodiazepínicos e o padrão para eclâmpsia é magnésio? Tá todo mundo muito louco? Ou tem história por trás disso ai? Bem... tem história, e eu fui atrás. Caros ouvintes, venham comigo nesta jornada, entender o motivo pelo qual tratamos uma das maiores emergências obstétricas com Sulfato de Magnésio. Estudos Relevantes: Meltzer: The Effects of Intraspinal Injection of Magnesium Salts Upon Tetanus - 1906 Lazard: A Preliminary Report on the Intravenous use of Magnesium Sulphate in Puerperal Eclampsia - 1926 Irving: The Treatment of Eclampsia by Plasmapheresis - 1930 Lazard: Analysis of 575 cases of eclamptic and pre-eclamptic toxemias treated by intravenous injections of magnesium sulphate - 1933 Kaplan: No, Magnesium Sulfate Should Not Be Used in Treating Eclamptic Seizures - 1988 Which Anticonvulsant for Women with Eclampsia? Evidence from the Collaborative Eclampsia Trial - 1995 Do women with pre-eclampsia and their babies, benefit from magnesium sulphate? The Magpie Trial: a randomised placebo controlled trial - 2002

As vezes eu penso que a SRI foi ensinada via "Telefone sem fio". Sabe aquela brincadeira de criança, que uma pessoa fala uma coisa no ouvido da outra, e vai passando a mensagem de orelha em orelha até chegar na última e, normalmente, no final, a mensagem original já está toda distorcida? É muita orelhada que acontece na SRI. "Mida e Fenta e não inventa" é um clássico de orelhada. Mas existem muitos outros. Lidocaína, fentanil pra dor, manobra de Sellick pra melhorar a visualização, e por aí vai. Neste episódio vamos visitar a história da SRI. Como ela surgiu? Como evoluiu? O que é mito e o que não é? Vem comigo, que garanto que vai curtir. Estudos Relevantes: Sellick: Cricoid Pressure to Control Regurgitation of Stomach Contents During Induction of Anesthesia Stept & Safar: Rapid Induction/Intubation for Prevention of Gastric-ContentAspiration Morton & Wylie: ANAESTHETIC DEATHS DUE TO REGURGITATION OR VOMITING Sajayan et al: Current practice of rapid sequence induction of anaesthesia in the UK - a national survey Cook: The cricoid debate - balancing risks and benefits Yukioka et al: Intravenous Lidocaine as a Suppressant of Coughing during Tracheal Intubation

E se fosse ao contrário? E se a RCP fosse feita no paciente de costas? Seria possível? Na Pandemia de COVID-19 isso foi uma preocupação real. Vários pacientes pronados, intubados, cheios de fios, cabos e sondas, sofrendo de RCP enquanto em posição Prona. E Aí? viramos o paciente para massagear, ou massageamos de costas? Uma decisão difícil, mas eu trago nesse episódio evidências que podem nos ajudar a chegar a uma nova resposta. Estudos Relevantes: Successful Cardiopulmonary Resuscitation of Two Patients in the Prone Position Using Reversed Precordial Compression - 1992 (Sun et al) Cardiopulmonary Resuscitation in the Prone Position in the Operating Room or in the Intensive Care Unit: A Systematic Review - 2021 (Anez et al) Cardiopulmonary Resuscitation in Prone Position - 2021 (Costa et al)

Uma das inovações da medicina que mais revolucionaram nossa prática foi o surgimento e padronização das compressões torácicas e a Reanimação Cardiopulmonar (RCP). Isso abriu caminho para que antes, um paciente considerado "morto" viesse a estar "parado" e ser reanimado, sendo trazido de volta à vida. Daí, seguiram cursos como BLS e ACLS, espalhando o conhecimento da RCP para leigos e profissionais da saúde. Mas como isso tudo começou? Quem foram os personagens por trás desta revolução na medicina? E o que o passado pode nos ensinar para o futuro? Isso tudo, você encontra neste Episódio! Estudos Relevantes: Kouwenhoven: Closed-Chest Cardiac Massage (1960) Gurvich: Restoration of Heart Rhythm During Fibrillation by a Condenser Discharge (1947) Nachlas: A Simple Portable Pneumoatic Pump for External Cardiac Massage (1962) Nachlas: Closed-chest Cardiac Resuscitation in Patients with Acute Myocardial Infarction (1965) Longstreth: The Neurologic Sequelae of Cardiac Arrest (1987)

Chega aquele paciente com Sepse, e o protocolo manda você realizar 30mL/kg de cristalóide. Mas e isso mesmo? É 30mL/kg pra toda sepse? pra toda suspeita de sepse? Ou a gente tá deixando passar algo? E de onde isso surgiu? Tem evidência pra justificar essa quantidade de volume? A resposta rápida é: Não. A resposta mais detalhada você encontra no episódio! Não se esqueça de curtir, comentar e compartilhar! Estudos Relevantes: Rivers 2001: Early Goal-Directed Therapy in the Treatment of Severe Sepsis and Septic Shock ARISE: Goal-Directed Resuscitation for Patients with Early Septic Shock ProCESS: A Randomized Trial of Protocol-Based Care for Early Septic Shock ProMISE: Trial of Early, Goal-Directed Resuscitation for Septic Shock SSC: Surviving Sepsis Campaign: International Guidelines for Management of Sepsis and Septic Shock: 2016

A medicina nos abre muitas portas. Mas também fecha. A formação do médico, especialmente durante a residência, é algo que rouba muito do nosso tempo de vida, nos impedindo de ter uma vida fora dela. A Residência Médica é quase sempre dedicação exclusiva. Conheci muitos residentes que pagavam aluguel para dormir 1-2x por semana em sua casa. E dentro desse contexto, esta a questão da mulher e da mãe. Como uma mulher que quer ser mãe ou que é mãe, vai conseguir conciliar a vida de médico residente e de mãe? Tem que fazer isso sozinha? E o pai? Quais as dores? Quais os desafios? Quais as saídas? Quais as emoções? Falar do desejo de ser mãe e da maternidade e sua relação com a medicina e com o trabalho, em geral, no nosso meio médico é um assunto ignorado, não debatido e visto com maus olhos. "Deixa ele quieto lá no canto... não vamos falar sobre isso". Mas quando as candidatas da Neurocirurgia ou da Otorrino estão na entrevista da residência sempre rola aquela pergunta "E aí? Vc pretende engravidar?". Mas pro candidatO essa pergunta nunca rola. Esse debate já vive no nosso meio... ele só precisa ser feito. E aí? Vamos fazer?

Oftalmologia é uma tema não muito bem discutido nas graduações. Especialmente quando se refere às emergências oftalmológicas. Não é todo lugar que tem um oftalmo. Mas o paciente, quando tem algum problema oftalmológico, não quer saber. A emergência é a porta de entrada de vários pacientes, esse paciente com o olho vermelho, vai aparecer no P.S. E o médico tem que estar preparado para atender, seja ele um oftalmo, um emergencista ou um recém formado. Então, eu chamei a Dra. Carol Lyra, Oftalmologista especialista em catarata e glaucoma para nos ajudar nessa empreitada. Nesse episódio a gente conversa sobre várias coisas que acredito que vai te ajudar no seu dia a dia. Vamos falar sobre: Glaucoma Dormir de Lente Conjuntivite (E quantos dias de atestado) Sangue no olho E muito mais. Aprendi muito com esse episódio e espero que você também!

Esse episódio eu achei que nunca ia sair. Sabe, alguns temas são difíceis de abordar somente por áudio. ECG, ventilação mecânica e lesões de pele. Porém, no Congresso Brasileiro de Medicina de Emergência de 2022, eu conheci a Dra. Sarah Maciel quando ela dava uma aula sobre lesões de pele. Uma aula de uma emergencista com uma visão de emergencista sobre um tema que normalmente fica preso no raciocínio da Dermatologia (lesões elementares) e na pediatria. Essa aula foi sensacional, então eu decidi trazer a Dra. Sarah aqui, para nos explicar, mesmo sem imagem alguma, sobre as lesões de pele na emergência. Bora lá?

Esse assunto me pega. A Medicina evolui rapidamente. Você piscos e já saíram 3000 artigos sobre aquele assunto que vc achava que sabia tudo. E agora? Muita coisa do que você viu na faculdade talvez já não seja mais atual. E nesse mundo conectado onde a informação vem de tudo que é lugar, e muitas vezes sem credibilidade nenhuma, como você vai fazer pra se manter atualizado? Bem, eu pedi ajuda pra alguém que eu tenho certeza que está sempre muito bem atualizada. A Dra. Patrícia Lopes retorna ao podcast pra ter essa conversa conosco! Bora lá? Sites que a gente recomenda pra se manter atualizado: https://emcrit.org https://www.emrap.org https://rebelem.com

Uma coisa é certa: Você não viu Otorrino o suficiente na sua faculdade. Consequentemente, você não viu Epistaxe o suficiente. Porém, quando um paciente chega com Epistaxe no Pronto Socorro, ele não vai te perguntar antes se você sabe atender ele ou não. Você vai atender. Eu já queria fazer esse episódio desde o início do Podcast, e finalmente ele ficou pronto. Está aqui o episódio para te auxiliar a tratar Epistaxe e talvez, quem sabe, te trazer mais segurança, quando estiver de frente para um caso desses. O Dr. Fábio Portela que participa conosco deste episódio é Otorrino formado pela Unicamp, com especialização em Rinologia e acredito que essa aula que virou esse episódio ficou muito boa! Vamos lá? Lembre-se se você curtiu o episódio, ou o podcast como um todo, me dá uma força! Compartilha o Podcast com a galera!

E o Podcast está de volta! Começamos a terceira temporada (sim esse podcast tem temporadas), com um tema que considero muito interessante. As Emergências Hipertensivas. Meu objetivo nesse episódio será tentar te trazer uma visão um pouco "desconstruída" dessa síndrome. Talvez você até abandone o uso desse termo. Vem comigo, vai ser interessante! E o convidado desta vez, sou eu mesmo. Lembre-se se você curtiu o episódio, ou o podcast como um todo, me dá uma força! Compartilha o Podcast com a galera!

Ah, o dia do médico. Dia de postar no Insta e no Face aquelas fotos falando dos heróis que salvam vidas! Dia de celebrar essa especialidade que trabalha pro bem da vida! Mas eu sou realista e eu não curto ficar nessa de só lembrar coisas boas do passado. Eu gosto mesmo é e contar história. No seu feed do Instagram já deve estar cheio de gente falando um monte de coisa bonita do dia do médico. Então deixa eu ser um pouco diferente, e te contar três histórias de três médicos que fizeram bem e mal pela medicina e pelas vidas que cruzaram seus caminhos. Já pra entregar um pouco do episódio, vou te contar sobre: 1. Parto, dor e heresia; 2. Quer que pare de morrer gente no Hospital? É só destruir todos eles. 3. Arranca tudo, até não dar mais... mas só em mulher. E se você curtir, aproveita e compartilha esse episódio!

Neste dia do Emergencista eu te pergunto: Quem é o emergencista? O que faz? Parece uma pergunta boba, mas ainda em 2022 encontro médicos que não sabem nem que a residência de Medicina de Emergência existe! Imagina então saber quem é o emergencista? Afinal, quem é essa pessoa? É a pessoa que dá plantão? Que só trabalha no pronto-socorro? Que atende emergências? É emergência clínica? Ou é cirúrgica? Que confusão! Quantas perguntas? Bem, esse episódio é pra você, emergencista e futuro emergencista. Bora tentar entender melhor, quem é!

T.S. Duas letras que significam muita coisa. Quando se fala por extenso... "tentativa de suicídio", os significados se ampliam e se restringem. Independente do que TS significa pra você, algumas coisas são certas. A primeira é que a TS está envolta de muito preconceito. Por parte de todo mundo. De quem atende, de quem sofre, de quem auxilia. Mas uma coisa que não rola é misturar preconceitos e prática médica. Então, como você faz o atendimento de um paciente com TS? Como você aborda esse paciente? Como você trata? Você tem segurança em atender esse tipo de paciente? E em dar alta? Você OUVE esse paciente? O que é mais fácil pra você? Tratar um infarto ou uma TS? Bem, chamei a Dra. Jennyfer pra nos ajudar a tentar atender melhor as TS que aparecem nos PS da vida.

Quem é o(a) médico(a) que sai da ambulância do SAMU para atender na emergência? O que come? Onde vive? O que estudou? Bem, há uns 5 anos, essa resposta seria uma, e hoje está mudando. O Advento deste maravilhosa tecnologia chamada "Médico Emergencista" tem tomado o cenário e proporcionado algumas mudanças. Mas será que faz mesmo diferença? O SAMU, os prontos socorros, as emergências existem há tanto tempo no Brasil, e o emergencista há tão pouco. Então, pra que emergência? Bem, eu me questionei sobre isso, e decidi chamar alguém que viveu os dois mundos. Dra Cindy, da primeira turma de emergencistas de Florianópolis - SC, entrou no SAMU como recém formada, continuou no SAMU durante sua residência, e agora, pós residência, segue no SAMU, e poderá compartilhar um pouco de sua visão sobre o SAMU e o Emergencista!

Me diga, vai viver de plantão? Já te perguntaram isso? Já perguntou isso pra alguém? Afinal, qual o problema de viver de plantão? Muitos tem medo de escolher Emergência, pelo fato de viver de plantão. Muitos outros escolhem justamente por esse motivo. Mas qual que é a dessa mística que envolve o fato de "viver de plantão"? Bem, eu convidei o Dr. Khalil Feitosa, da emergência do Ceará, pra bater esse papo, e fazer justamente essa pergunta pra ele: E aí, vai viver de plantão?