Hemoplay Podcast - O podcast da ABHH

Neste episódio os palestrantes discutem os desafios enfrentados pelos pacientes com hemofilia em relação ao diagnóstico e acompanhamento laboratorial, especialmente em regiões distantes. Enquanto no Pará, devido à extensão geográfica e limitações de laboratório, os pacientes precisam se deslocar até Belém para diagnóstico, no Paraná, embora haja mais facilidade de acesso, ainda há questões logísticas e falta de reagentes que afetam o processo. Apesar das dificuldades, a mensagem principal é de que, com determinação e apoio adequado, é possível superar os obstáculos e garantir o tratamento adequado para os pacientes.

Olá, aqui é Amanda Pífano, hematologista e ativista, coordenadora do Comitê de Cuidados Paliativos da BH. Neste episódio do podcast, tive a oportunidade de conversar com a doutora Julia Petrovich, também hematologista especializada em Medicina Paliativa e membro do nosso Comitê. Durante nossa conversa, exploramos a integração dos cuidados paliativos nos pacientes submetidos a transplante de medula óssea. A Dra. Petrovich destacou a importância dessa integração desde o pré-transplante até o pós-transplante, enfatizando os benefícios observados em estudos anteriores, como o controle da depressão e do estresse pós-traumático. Discutimos também a complexidade do tratamento de transplante de medula óssea e como os cuidados paliativos desempenham um papel crucial no apoio ao paciente em todas as fases do processo. Ao longo da conversa, a Dra. Petrovich compartilhou insights valiosos sobre sua experiência pessoal e profissional, destacando a importância de personalizar o cuidado e envolver os pacientes nas decisões sobre seu tratamento. Concluímos que a integração eficaz entre equipes de hematologia e cuidados paliativos é essencial para proporcionar uma abordagem abrangente e compassiva ao cuidar dos pacientes transplantados de medula óssea, e que esse é um campo em constante evolução que requer colaboração e pesquisa contínuas.

Neste episódio o Dr. Cármino de Souza e a Dra Elba Cristina Sá de Camargo, discutem sobre um projeto de pesquisa financiado pela FAPESP, que visa desenvolver terapias para o tratamento do câncer em diversas áreas, com foco na medicina nuclear. Eles destacam a importância da colaboração multidisciplinar e explicam como a medicina nuclear utiliza radioisótopos para diagnóstico e tratamento personalizado, com ênfase na segurança desses procedimentos. Além disso, abordam a relevância da divulgação científica e do envolvimento da comunidade na compreensão e no combate ao câncer. Além de um simpósio dedicado ao tema e o desenvolvimento de um programa de residência em radiofarmácia para suprir a demanda por profissionais especializados. Eles expressam otimismo quanto ao progresso do projeto e o compromisso de continuar compartilhando conhecimento com a sociedade.

Neste episódio intitulado " Um Olhar para o Futuro" discutimos inovações e mudanças futuras na hematologia. O Dr. Eduardo Rego fala sobre a detecção de mutações somáticas associadas a neoplasias hematológicas, discutindo a importância e os riscos associados a essa condição, como o aumento do risco de doenças cardiovasculares. E menciona a necessidade de orientação para mudanças de estilo de vida e a falta de clareza sobre o tratamento desses pacientes.

Destacamos neste episódio a história e a atuação do comitê ao longo dos anos, desde sua criação no final do século XX até os dias atuais. Com membros do comitê compartilhando suas experiências e conquistas, incluindo a organização de simpósios, publicação de artigos científicos, participação em eventos e provas de proficiência, além de destacar a importância da interdisciplinaridade e do acolhimento dentro do comitê. Eles também incentivam a participação e associação de novos membros, destacando os benefícios e oportunidades oferecidos pelo comitê.

Neste podcast da ABHH discutimos o impacto do dengue em pacientes oncológicos e no ciclo sanguíneo em geral. Os apresentadores, José Eduardo Levy e a doutora Jéssica Ramos, exploram a preocupação com a vacinação em pacientes imunossuprimidos e a importância do diagnóstico precoce da doença, destacando a necessidade de medidas preventivas e de triagem rigorosa para doadores de sangue. Eles abordam as complexidades da doença e ressaltam a importância da conscientização e colaboração de toda a equipe médica para lidar com a crescente incidência de casos de dengue.

O Simpósio de Farmácia apresentado NO HEMO 2023 é um evento multidisciplinar que destaca avanços e desafios na área da Hematologia e Hemoterapia, incluindo terapia celular. Iniciado com relatos de Ana Paula Queiroz sobre a evolução do evento e a importância da integração da farmácia nesse contexto, seguido por experiências de Pedro e colaboradores, discute-se a regulamentação do papel do farmacêutico na hemoterapia e atualizações nas práticas profissionais. Ao longo das seções, são abordadas questões como novas terapias e acessibilidade, com ênfase na experiência do paciente. O simpósio promoveu debates sobre gestão pública e privada, buscando equilibrar o acesso a tecnologias farmacêuticas inovadoras e a efetividade dos custos, com a participação ativa de diversos profissionais do setor.

Neste episódio gravado no HEMO 2023, Camila Guedes, Dra Adriana Seber e a Dra. Sandra Loggetto discutem a anemia falciforme. Camila, uma jovem de 22 anos com a doença, compartilha sua jornada desde o diagnóstico aos seis meses de idade até seu tratamento com hidróxiureia. A Dra. Sandra destaca protocolos de tratamento, como profilaxia com antibióticos e vacinas, e menciona avanços no transplante de medula óssea. Camila detalha seu tratamento atual, enfatizando a importância da atenção aos sintomas. A discussão abrange tipos de transfusão e destaca a necessidade de conscientização sobre a doação de sangue. Além disso, abordam complicações como a necrose óssea e a importância do diagnóstico precoce.

Neste episódio as Dras Ana Cristina Silva Pinto e Sandra Regina Loggetto discutem a doença falciforme, uma condição genética prevalente no Brasil e no mundo. A doença é caracterizada por uma mutação na hemoglobina, levando à polimerização dentro das hemácias e causando complicações como isquemia de órgãos, anemia e sequestro esplênico. As médicas destacam a importância do diagnóstico precoce por meio da triagem neonatal, permitindo a orientação e prevenção de complicações graves. Elas abordam três tipos de tratamento disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil: transplante de medula óssea, transfusão crônica e uso do medicamento hidróxido de ureia.

Neste emocionante episódio sobre a doença falciforme, nossas médicas especialistas discutem os benefícios da hidróxiureia no tratamento, destacando suas contribuições significativas para a história da anemia falciforme. Dra, Adriana, Dra. Ivana, Dra. Sandra, e Dra. Mônica compartilham suas experiências e conhecimentos sobre o uso da hidróxiureia em pacientes, enfatizando sua eficácia em casos específicos, como crises dolorosas, síndrome torácica aguda, priapismo, necrose óssea, entre outros. Além disso, abordam questões práticas, como a administração do medicamento em crianças, as indicações, efeitos colaterais, monitoramento da resposta ao tratamento, e até mesmo considerações para pacientes que desejam engravidar. As especialistas ressaltam a importância do acompanhamento regular e esclarecem dúvidas sobre a interação da hidróxido ureia com outros tratamentos e procedimentos, proporcionando uma visão abrangente e informativa sobre a abordagem terapêutica na doença falciforme.

Neste episódio falaremos sobre o uso racional de antibióticos no final de vida, as Dras. Cecília Emerick e Mariana Guaraná discutem aqui os desafios na tomada de decisão em relação ao uso de antibióticos nesse contexto. Elas abordam questões como o propósito de iniciar o antibiótico, os desafios relacionados a doenças refratárias, e levantam reflexões sobre se o antibiótico pode ser considerado um suporte artificial de vida. Além disso, destacam a importância da decisão compartilhada com a família e do cuidado para não prolongar desnecessariamente o sofrimento do paciente, considerando os impactos negativos, como a institucionalização e os procedimentos frequentes. As médicas ressaltam a complexidade da decisão, enfocando a qualidade de vida do paciente antes de traçar condutas e enfatizando a necessidade de uma abordagem multidisciplinar e a avaliação individualizada de cada caso.

Recebemos neste episódio um time de especialistas com os Doutores Ana Carolina, Carlos Eduardo, Sandra Loggetto e Roseane Gouvea que falam sobre a possibilidade de cura para a anemia falciforme no Dia Mundial da Conscientização da Doença Falciforme. Os especialistas discutem quem pode doar medula óssea para pacientes com essa condição, esclarecendo que os irmãos totalmente compatíveis são doadores ideais, inclusive os que possuem o traço falciforme. Abordam também o procedimento do transplante, que envolve fases de preparação, internação e pós-transplante, explicando os cuidados específicos necessários para pacientes com anemia falciforme. A Dra. Ana Carolina destaca o papel fundamental da enfermagem no preparo do paciente, fornecendo orientações, desmistificando o tratamento e promovendo suporte multidisciplinar para tornar a internação mais suave. Além disso, são discutidas as indicações de transplante tanto para doadores totalmente compatíveis quanto para os parcialmente compatíveis, enfatizando critérios e cuidados necessários para o sucesso do transplante em diferentes casos. A preparação de pacientes para o transplante alógeno e aparentado é detalhada, incluindo o controle dos níveis de hemoglobina S e imunidade, o uso de hidroxiureia e a necessidade de evitar rejeições devido à diferença genética.

Neste episódio as Dras discutem questões relacionadas à transfusão de sangue em pacientes com anemia falciforme. E abordam indicações para transfusões pontuais e crônicas, tipos de transfusões, como a transfusão simples e a transfusão de troca, e a importância de considerar a quantidade ideal de hemoglobina pós-transfusão. Além disso, discutimos a necessidade de compatibilidade sanguínea, irradiar o sangue e filtrar os leucócitos para minimizar reações transfusionais. Também destacam a importância de monitorar os níveis de hemoglobina S antes da próxima transfusão, especialmente após um acidente vascular cerebral.

O podcast da ABHH desta semana discute a recusa transfusional, um tema polêmico que envolve toda a sociedade e cultura. Com a participação do atual presidente da ABHH, o Dr. Jose Marquês Comenalli Júnior juntamente com António Francé Júnior, assessor jurídico da ABHH, e o Dr. Benedito de Pina Almeida Prado Júnior, médico do Hemocentro de Ribeirão Preto. Eles discutem a legislação de proteção ao paciente e ao médico, garantindo a autonomia dos dois em relação à recusa transfusional ou terapêutica. A proteção constitucional à vida é um princípio fundamental do Estado Democrático de Direito, mas a legislação evoluiu para reconhecer o direito do paciente de recusar tratamento. Um tema polemico, que vale dar uma conferida!

Apresentamos aqui o último episódio da série Leve mais conhecimento com os Drs. Vaneuza Funke e Afonso Vigorito, apresentando informações sobre o transplante de células hematopoiéticas, especificamente relacionado à leucemia mieloide crônica (LMC). Discutimos o papel do transplante, quem pode ser um doador, as complicações possíveis e o acompanhamento pós-transplante. Enfatizamos que o transplante é uma opção de tratamento que pode levar à cura, mas que requer paciência, resiliência e acompanhamento especializado. Mencionamos as melhorias nos resultados do transplante ao longo do tempo e a importância do monitoramento contínuo após o procedimento.

Com a participação das Dras Katia Pagnano, Fernanda Seguro e Lorena Lobo, neste episódio discute-se a possibilidade de suspender o tratamento da leucemia mieloide crônica (LMC) em pacientes que alcançaram uma resposta muito boa ao tratamento. A Dra. Lorena e a Dra. Fernanda compartilham informações sobre os critérios para a suspensão, os benefícios da suspensão, os riscos envolvidos, como a resposta perdida e os sintomas de retirada da medicação, além dos aspectos econômicos e de qualidade de vida. Eles destacam a importância do acompanhamento médico rigoroso e da individualização do tratamento para determinar se a suspensão é adequada para cada paciente.

Neste Quinto Episódio da Série Leve Mais Conhecimento, os Doutores Katia Pagnano, Carla Boquimpani e Renato Centrone discutem o uso de novas drogas no tratamento da leucemia mieloide crônica (LMC). Os apresentadores destacam a importância da adesão rigorosa ao tratamento, enfatizando que o sucesso do tratamento depende da tomada regular dos medicamentos. Eles também mencionam a relevância das mutações genéticas na escolha do tratamento e a necessidade de os pacientes se comunicarem com seus médicos sobre quaisquer efeitos colaterais ou problemas de adesão. Além disso, eles enfatizam a importância da participação dos pacientes e da sociedade na defesa da disponibilidade dessas novas drogas nos sistemas de saúde. As novas opções terapêuticas são consideradas um avanço significativo, mas o compromisso do paciente com o tratamento continua sendo fundamental para o sucesso do tratamento da LMC.

Com as participações ilustres dos Doutores Carla Boquimpani, Gustavo Magalhães, Cristina Bortolheiro, neste podcast sobre leucemia mieloide crônica e fertilidade, os discutimos várias situações relacionadas à gravidez em pacientes com essa condição. Abordamos orientações para pacientes que engravidam enquanto estão em tratamento, como interromper a medicação e consultar um hematologista. Também discutimos casos em que a paciente é diagnosticada com leucemia durante a gravidez e como lidar com isso. Além disso, mencionam a possibilidade de planejar uma gestação com acompanhamento médico e destacam a importância da comunicação entre o paciente e o médico, enfatizando que é possível ter uma gestação segura com a leucemia mieloide crônica bem controlada.

Neste episódio a Dra Acy Quixada, Dr Alexandre Nonino e o Dr. Renato Tavares discutem a importância da adesão ao tratamento em pacientes com LMC (Leucemia Mieloide Crônica). Eles destacam que a adesão não se resume apenas a tomar medicamentos, mas envolve seguir as orientações médicas e da equipe multidisciplinar. Discutem também a dificuldade em estimar a adesão dos pacientes e os impactos negativos da má adesão no tratamento. Os médicos enfatizam a necessidade de uma abordagem informada, reforçando a importância da adesão ao longo do tempo e da participação de toda a equipe de saúde. Eles concluem destacando a importância de fornecer informações aos pacientes e agradecem pela oportunidade de discutir esse tema relevante.

Neste segundo episódio da Série LMC - Leve mais Conhecimento, hoje falaremos sobre o que esperar do tratamento? Quais os tratamentos disponíveis para o início da terapia e os principais eventos adversos. Com as ilustres participações dos Drs Jaisson Bortolini, Leonardo Palma, Jaqueline Sapelli. Falamos sobre o uso de inibidores de tirosina quinase como tratamento de primeira linha para a LMC, a importância de determinar a terapia com base em fatores como a idade e os achados de laboratório, e os desafios relacionados aos eventos adversos desses medicamentos, incluindo diarreia, edema, e distúrbios no sangue. Também discutimos a possibilidade de interromper o tratamento em alguns pacientes e as implicações disso. Enfatizamos a importância de considerar o perfil de cada paciente ao escolher o tratamento, pois os eventos adversos podem afetar a qualidade de vida de maneira significativa, especialmente para pacientes mais jovens e aqueles com planos de engravidar. Eles também mencionam as diferenças no acesso aos tratamentos entre o sistema público de saúde e planos de saúde privados. Além disso, falamos sobre a evolução do tratamento da LMC ao longo do tempo, a influência dos eventos adversos na aderência ao tratamento e a complexidade das decisões terapêuticas para essa doença crônica.