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Balanco e Furia

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Um podcast dedicado a interpretar as relações entre música e política.

Location:

United States

Description:

Um podcast dedicado a interpretar as relações entre música e política.

Language:

Portuguese


Episodes
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Ameaça menor – breves notas sobre o punk e a infância com Jonas Dornelles e Zé Ulisses

4/10/2024
É comum percebermos a potência do punk a partir de suas diversas manifestações políticas e estéticas, de sua interlocução com movimentos sociais variados e com vanguardas artísticas, mas apesar de ser tão explícito em sua história e produção, a infância é algo que fica invisível em discussões que tem o punk como tema.A história do punk foi construída por pessoas que tiveram acesso à essa cultura antes mesmo dos 15 anos. Por pessoas que aos 11, 12 ou 13 anos de idade já tinham bandas, faziam fanzines, participavam de protestos e tinham abandonado suas crenças em deuses e na palavra dos adultos.Essa não é uma conversa que trata o punk como instrumento pedagógico, nem mesmo uma conversa entre especialistas da infância, mas sim uma troca entre pessoas que muito jovens começaram a produzir suas vidas nessa cultura, que tem como elemento central a crítica à vida burocratizada e especializada – que é o que qualifica o mundo das pessoas crescidas.

Duration:01:34:02

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Under me sleng teng – a vibração do dancehall entre a Jamaica e o Brasil com Ricardo Magrão e Lei Di Dai

3/13/2024
A história da música jamaicana nos diz muito sobre a história da própria Jamaica. Se no início dos anos 60 o processo de libertação do colonialismo britânico implicou na necessidade do desenvolvimento de um gênero musical que representasse a identidade jamaicana, dando origem ao Ska, e nos anos 70, o Roots vem aliado à temáticas que remetiam aos movimentos de libertação da África e de consciência espiritual e política, nos anos 80 o Dancehall retrata uma Jamaica que ginga entre o sexo e a violência, as drogas e os bailes, em um contexto em que há a intensificação do neoliberalismo e a transformação nos processos de produção musical advindos de novas tecnologias. Considerar essa mistura de elementos nos leva a romper com qualquer purismo, e voltar à história do Dancehall é se deparar com a criatividade e desejo de vida de músicos, Djs e MCs que a partir de samples, riddims e soundsystems criam na música jamaicana aquilo que no baile faz o grave bater forte.

Duration:01:35:34

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Stranger fruit – a imaginação das mulheres negras no jazz com Nathalia Grilo

3/4/2024
Essa conversa que retoma à contrapelo a história do jazz, se desenvolve não só na intenção de demonstrar a presença das mulheres na construção do som e do pensamento, mas também no exercício de trazer à vista o que há de belo e estranho nessas elaborações sonoras e intelectuais, combatendo a ideia de "diva" e "musa" e celebrando o potencial no que há de experimental, no controle das formas de produção, na genialidade e na maneira diversa que essas mulheres criaram sobre o jazz. Do continente Africano às Américas. De Mary Lou Williams, de Atlanta à Tânia Maria, de São Luís do Maranhão. De Jeane Lee, de Nova York à Emahoy Tsegué-Maryam Guèbrou, de Adis Abeba. Elas estiveram lá e permanecem aqui.

Duration:01:04:33

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A Vanguarda Paulista Instrumental e o jazz nos primórdios da música independente no Brasil com Renan Ruiz

2/17/2024
O exercício de pensar o lugar da música instrumental em associação ao seu contexto histórico demanda mais que uma especulação voltada aos artistas e às suas obras, demanda considerar as minúcias das entrelinhas, os procedimentos das produções, o vocabulário que permeia a universo dessas expressões. Nessa conversa com Renan Ruiz, percebemos que a Vanguarda Paulista Instrumental não só foi fundamental para pensarmos a história da música instrumental/jazz no Brasil, como também representou os primórdios das produções musicais independentes durante os anos de chumbo.

Duration:01:05:51

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O jazz afropindorâmico do Maranhão com Tonny Araújo Jr. e Isaías Alves

10/24/2023
Mais do que a capital do reggae no Brasil, a história do Maranhão é marcada também pela produção jazzística que desde os anos 1920 não só se demonstra a partir da aparição de exímios músicos, como também é instrumento para leitura das contradições e lutas presentes entre as classes subalternizadas no Brasil de ontem e hoje. De Adhemar Corrêa à Tânia Maria, de New Orleans a São Luís, nessa conversa tratamos da potência que transcende e combate qualquer noção de regionalismo, tendo todo sotaque da produção legitimamente maranhense. Acompanhe Tonny Araújo Jr. (@tonnyaraujojr) e Isaías Alves (@isaiasalvesmusic): Os negros na história do jazz do Maranhão: https://agenciatambor.net.br/opiniao/os-negros-na-historia-do-jazz-do-maranhao/ Cultura, música, literatura e jazz no Maranhão: https://www.youtube.com/live/zKfGRYBwNdA?si=1642xMXvYEJFpP3u De St. Louis a São Luís: os primeiros vestígios do jazz no Maranhão: https://www.sobreotatame.com/de-saint-louis-a-sao-luis-os-primeiros-vestigios-do-jazz-no-maranhao/ Escute Isaías Alves: https://open.spotify.com/intl-pt/artist/1KqNJYcYfLtszc3g1aoCVN

Duration:01:59:29

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De Baden Powell a Sonic Youth com Kiko Dinucci [Discotecagem Comentada]

9/15/2023
Em fevereiro, encontramos @kikodinucci na Intercommunal Music, em uma escuta coletiva/processo de troca que toma seu último disco, “Rastilho”, como referência para desbravar aquilo que compôs suas referências estéticas, poéticas, sonoras e visuais na materialização desse disco. A Discotecagem Comentada é uma atividade que visa promover um espaço de encontro, audição e troca sobre obras e expressões que incorporam em sua forma diferentes tipos de luta, experimentos, invenções e alternativas para os meios de produção, de criação e de vida. Captação e edição por @igorsouzadbk

Duration:01:55:43

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Jazz is dead – o encontro entre a música brasileira e a estadunidense [DISCOTECAGEM COMENTADA]

8/31/2023
Enquanto o Balanço e Fúria segue matutando formas de existir para além do podcast e novos episódios não surgem, trazemos aqui um material precioso. No dia 5 de abril, na @intercommunalmusic, a Discotecagem Comentada teve o músico e produtor Adrian Younge (EUA) como convidado, em uma celebração mediada por @marialuizabr que atravessou sua formação enquanto pesquisador musical e suas produções, de Ghostface Killah à Marcos Valle. Adrian é um dos fundadores da gravadora Jazz Is Dead, na qual, junto com Ali Shaheed Muhammad (A Tribe Called Quest), produz álbuns com músicos consagrados do jazz. Entre nomes como Roy Ayers, Lonnie Liston Smith, Jean Carne, Doug Carn, Gary Bartz, os brasileiros Marcos Valle e a banda Azymuth estão no catálogo. Em breve o @jazzisdead chegará ao Brasil com um evento histórico, reunindo alguns dos principais nomes de nossa música em uma experiência de festa e formação. Fiquem atentos! Sigam @jazzisdead/@adrianyounge, acompanhem as pesquisas de @marialuizabr e visite a @intercommunalmusic, responsável pelas pontes e abrigando essas atividades valiosas.

Duration:01:56:02

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Antes que junho acabe – as reverberações político-estéticas das revoltas de 2013 com Mayara Vivian e Ordinária Hit

6/27/2023
Em junho de 2023, as revoltas de junho de 2013 completam 10 anos, e se debruçar sobre este momento sem considerar pelo menos 10 anos antes e as composições artísticas e contraculturais que se somaram aos movimentos sociais e autônomos em diversas lutas anticapitalistas, que iam de manifestações contra o G8 até mobilizações pela tarifa zero, é um erro. Nessa conversa não relembramos apenas dos grupos, coletivos, bandas, festivais e canções que se associaram no começo dessas lutas e da formação do Movimento Passe Livre, mas também especulamos sobre os desdobramentos dessas lutas protagonizadas pela juventude que tinha no exercício das novas linguagens, da música, da tecnologia e da prática autônoma, formas de se fazer política e de se infiltrar nas brechas do poder.

Duration:01:29:11

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Beat pro Rick Bonadio chorar – a música eletrônica entre o funk e o forrózin com Gg Albuquerque

5/8/2023
A música eletrônica legitimamente brasileira é aquela que radicaliza sua forma em espaços próprios, dispensando os centros, as grandes gravadoras e produtores tradicionais, para se dar em experimentos diversos que são desdobramentos do funk, do forró e de uma linguagem absolutamente sintonizada com o que interessa aos seus criadores e público. São as batidas de funk com texturas estranhas, agudos extremos ou formados só por graves, é o forrózin se materializando de forma 100% eletrônica, é a interação mais ampla com outras plataformas como o TikTok, o instagram e com o "viral". Nessa conversa, Gg Albuquerque nos apresenta a conjunção que compõe a forma livre da música eletrônica brasileira contemporânea que faz o Rick Bonadio chorar.

Duration:01:06:21

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Espaços dissonantes – a política sonora da música experimental contemporânea no Brasil com Aline Vieira e Yuri Bruscky

4/4/2023
Uma conversa que visita coisas entre Brigada do Ódio e Jocy de Oliveira. Aline Vieira e Yuri Bruscky pesquisam, pensam e fazem ruído. Tem no experimento desse espaço que aqui chamamos amplamente de "música experimental" um lugar composto não só de crítica estética, mas também de crítica política, não só da expressão sonora, mas também de performance e de desafio em relação aos procedimentos da criação disso que atravessa tanto as perspectivas da academia, quanto das artes, tanto as vertentes do punk, quanto da música eletrônica. Masterização por @igorsouzadbk / Edição por @transfonico

Duration:01:30:58

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A palavra como jogo – entre a crônica, o pixo e o rap com Rodrigo Ogi

2/16/2023
A palavra é trânsito, e nessa conversa com Rodrigo Ogi somos apresentados ao percurso que compõe sua expressão como alguém da escrita em constante interlocução com a rua. Das histórias da avó às audições dos discos da Clara Nunes com a mãe, do começo da pixação em 1995 às madrugadas dedicadas ao hip-hop nos primórdios da internet no começo dos anos 2000, de Ndee Naldinho à Quinto Andar... essa conversa foi acima de tudo sobre palavra, forma e linguagem.

Duration:00:52:06

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O caos como princípio – os cruzamentos entre a ética punk e a cosmovisão Baniwa com Denilson Baniwa

1/21/2023
No fim dos anos 90, uma fita K7 com algumas músicas de bandas punks sem identificação chega às mãos de jovens do interior do Amazonas, mais especificamente no território do povo Baniwa. Denilson é um desses jovens arrebatado pelo conteúdo da fita que imediatamente criava uma identificação entre a visão de seu povo e a lírica apresentada por aquelas bandas. O caos, geralmente rechaçado pelos valores ocidentais/judaico-cristãos, é um elemento considerado tanto pelos Baniwa quanto pelos punks em sua composição de sua visão de mundo, e talvez essa seja uma das principais razões para especularmos uma vida permeada pela busca de reconhecimento, justiça e dignidade tendo o enfrentamento na arte como plataforma. Denilson Baniwa é artista plástico e nessa conversa nos conta um pouco sobre sua juventude que teve o punk como um dos atravessamentos que foram fundamentais em sua formação.

Duration:00:59:55

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Desafiar a tristeza/reativar o desejo – música e potencial político no Brasil pós-Bolsonaro com Rodrigo Lima

1/8/2023
Se a virada do milênio prometia a possibilidade de outro mundo à uma juventude que, para além da prática política, experimentava outras formas que questionavam a estrutura do poder, da cultura e da comunicação tendo a música como vetor, nos anos 2010 esse horizonte começa a nublar e as mobilizações políticas e estéticas à esquerda sofrem um revés que culmina na ascensão da extrema-direita no Brasil. 2023 começa com desafios imensos, que mistura a necessidade de superar a nostalgia, de reorganizar os desejos de encontro/mobilização/criação e de combater da direita que não tão cedo voltará para o esgoto. Nessa conversa com Rodrigo Lima visitamos algumas obras de sua banda, o Dead Fish, e como os atravessamentos políticos refletiram na sua escrita e na organização das cenas, coletivos, selos, artistas e da indústria fonográfica. Masterização por Igor Souza/@mitrarecs Arte de Flávio Grão

Duration:01:20:09

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Free Jazz contra o ruído colonial com Rômulo Alexis e Du Kiddy

12/21/2022
O Free Jazz enquanto expressão não só significou a extrapolação dos parâmetros musicais do jazz, mas também trouxe consigo um repertório político e simbólico que se relacionariam profundamente com dimensões materiais de outros campos – interagindo, contribuindo, compondo e incorporando em sua forma os processos das lutas da população negra estadunidense e africana. Nesse episódio encontramos Rômulo Alexis e Du Kiddy para conversar sobre os resquícios coloniais que habitam a escuta e a prática musical ocidentalizada – estética e politicamente – e sobre aqueles e aquelas que dedicaram e dedicam sua vida à criação de uma arte cheia de potência contra o esvaziamento imposto pela dinâmica colonial. Albert Ayler, Art Ensemble of Chicago, John Coltrane, Ornette Coleman, Pharoah Sanders e vários outros passaram por aqui.

Duration:01:06:05

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Vivos na cidade – o punk e as mobilizações pelo passe livre no começo dos anos 2000 com Rodrigo Lopes de Barros

12/13/2022
Como aproximar o punk das mobilizações que historicamente lutaram e lutam pelo direito à cidade? Podemos especular a influência das produções dos anos 60 próximas aos situacionistas e a crítica ao urbanismo moderno, podemos especular a influência dos happenings do Provos, grupo holandês que tinha a cidade como palco para ações de desvio e ocupação tensionando a relação entre o público, o privado e as autoridades, e de forma mais crua, até pensar em como o ganguismo redesenhou a geografia da cidade partindo de uma outra configuração de fronteira. Olhar pra tudo isso significa olhar para o deslocamento da periferia ao centro. É sobre o fato de pagar para ir ao trabalho, à escola, aos shows e às manifestações, e no Brasil, no começo dos anos 2000, uma geração que já pertencia a uma tradição do punk bastante inclinada às mobilizações de rua, se encontra nas organizações de luta pelo passe livre, juntos de outros movimentos sociais, partidos e coletivos. Esse episódio é dedicado ao punk e ao Movimento Passe Livre e celebra o livro de Rodrigo Lopes de Barros, "Distortion and Subversion Punk Rock Music and the Protests for Free Public Transportation in Brazil (1996–2011)", publicado esse ano pela Liverpool University Press.

Duration:01:05:26

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Sistas grrrl’s riot – narrativa de mulheres negras no punk rock com Daisy Serena

10/14/2022
O que há no percurso que conecta percepções de mulheres negras envolvidas com o punk, com suas diferenças de espaço e tempo, geografia e geração, entre o centro e a periferia da economia, da produção cultural e intelectual? Nessa conversa, Daisy Serena nos traz um tanto de sua vida em um exercício que aproxima a pedagogia contida nas práticas e elaborações de Lélia Gonzalez, Bulimia, bell hooks, Bikini Kill, zine Gunk, Sistas grrrl’s riot e tudo mais que couber na ideia de uma vida desenhada em uma conversa de 50 minutos sobre raça, gênero, classe e punk rock.

Duration:00:55:32

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As ambiguidades políticas e estéticas do metal na periferia do capitalismo com Felipe Nizuma e Pedro Poney

8/31/2022
Essa conversa foi um ensaio aberto, um espaço de especulações em tempo real. Ouça e descubra como ela começa com Black Sabbath, passa por Mutantes, Rock da Mortalha, ditadura militar no Brasil, Dorsal Atlântica, Chakal, Sepultura, América Latina, Violator, Blasthrash, jornadas de junho de 2013, o assédio do Bolsonarismo sobre a juventude, a decadência do rock, o fenômeno do metaleiro reacionário, neoliberalismo e a atomização da juventude/dos sujeitos, Marx, Walter Benjamin, Milton Santos e até Kant e Fukuyama! Masterizado por @igordbk/@mitrarecs

Duration:02:27:52

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A ética da pirataria – desvio, expropriação e o tráfico de cultura com Leonardo Foletto

8/18/2022
Desvio, expropriação, cópia, roubo… são muitas as formas de qualificar a prática da pirataria. Uma prática que hoje talvez tenha perdido o sentido, mas que há muito tempo exerce a função de descentralizar e redistribuir cultura. Dos piratas do séc. XV às práticas da collage surrealista ou détournement situacionista, das rádios livres na Itália dos anos 70 às rádios piratas do Brasil dos anos 90, do boom da internet e da popularização das práticas de difusão de conteúdo que burla o direito à propriedade intelectual ao revés centralizador dos monopólios de streaming. Uma conversa com @leofoletto sobre tudo isso e algo mais.

Duration:01:15:34

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Clubber de quebrada – raça, classe e território na música eletrônica de São Paulo com Felinto e Mafalda

8/10/2022
Depois de mais de um mês sem episódios, voltamos! Na companhia de Felinto e Mafalda, cruzamos as experiências e as produções das quebradas através da música eletrônica. Experiências e produções que consideram o trânsito, que abarcam as complexidades das sociabilidades, das disputas de território, da criação de espaços, do mundo que existe entre a zona sul, norte, leste e oeste até o centro. Do Madame Satã ao Sound Factory, do miami bass ao house, das tretas às assimilações. Dedicado a todo clubber de quebrada, cybermano, poperô, lagartixa ou jangueiro.

Duration:01:35:15

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Punky reggae party - quando a comunidade jamaicana encontra a juventude britânica com Bruno Lancelotti e Felix Barreira

6/27/2022
Ao fim da segunda guerra mundial, a Inglaterra, apesar de vitoriosa, se vê na necessidade de reerguer suas estruturas estremecidas pelos quase 20 anos de conflito entre os países Aliados e os do Eixo. Para sua reconstrução, mão de obra indiana, paquistanesa e caribenha foi incorporada a partir de facilitações nos processos de integração dos imigrantes à sociedade britânica. Com esses imigrantes, veio a cultura, e dessa integração entre os imigrantes e os ingleses, revelam-se novos dilemas nas relações entre a juventude. Podemos dizer que as experiências musicais e sociais, experimentadas em solo britânico, mais intensas, vivas, criativas e conflitantes se deram no período de 1950 à 1980? Acho que sim. Um episódio sobre Desmond Dekker, Laurel Aitken, The Clash, Trojan Records, Blue Beat, Don Letts, 2 Tone Records, Lee Perry, Rock Against Racism e algo mais. Episódio masterizado por Igor Souza, do estúdio Mitra.

Duration:01:45:43