A visao do Jurandir

O Brasil é líder mundial na quantidade de fundos de investimentos. Um estudo publicado no Valor Invest em junho de 2023 apontou a existência de 57 mil fundos, considerando apenas aqueles com mais de R$ 25 milhões de patrimônio líquido e com no mínimo 25 cotistas, excluindo fundos espelhos que replicam outros produtos. Portanto, o número real de fundos é ainda maior. Entretanto, a longevidade dos fundos de investimentos no Brasil é pequena. Pois, somente 549 fundos têm mais de dez anos e apenas 135 têm mais de vinte anos. Muitos gestores novatos precisam correr riscos muito elevados na tentativa de obter altos retornos. Isso pode ser conveniente para os gestores ou para aquelas pessoas que estão dispostas a correr riscos elevados com uma parte de seus patrimônios. Porém, muitos investidores tomam suas decisões de investimento apenas olhando para a performance passada. Neste episódio, através de exemplos lúdicos, demonstro importantes conceitos sobre riscos, lembrando que riscos não são bons nem maus. O importante é compreendermos se eles fazem ou não sentido nas nossas decisões de investimentos e na nossa vida.

Neste episódio, vou abordar a dúvida mais comum que recebo: "Como desenvolver uma estratégia segura para investir no mercado financeiro?" Mas antes, um aviso: este episódio contém doses de irritação e ironia direcionadas aos vendedores de cursos e aos pseudos gurus do mercado. No entanto, continue comigo, pois garanto que irei oferecer uma estratégia de investimentos simples e direta baseada em quatro décadas de experiência e sólida fundamentação teórica.

À medida que o prazo final para a declaração do Imposto de Renda de 2024 se aproxima, você pode ser o tipo de pessoa organizada que já entregou sua declaração. Ou talvez tenha decidido delegar essa tarefa a um especialista, ou, se for como a maioria, veja a declaração como um desafio anual repleto de ansiedade e preocupações. Independentemente de como você encara a declaração do Imposto de Renda — seja considerando-a uma tarefa simples, preferindo delegar para um especialista, ou enfrentando dificuldades para cumprir essa obrigação anual — há um aspecto dela que raramente é percebido pelos contribuintes, mas que é de suma importância. Neste podcast, gostaria de chamar sua atenção para um aspecto extremamente importante da declaração, que é a possibilidade de ela funcionar como um "check-up" financeiro. Assim, sugiro que você faça quatro perguntas básicas ao analisar sua declaração: 1 - Meu patrimônio cresceu, permaneceu igual ou diminuiu? 2 - Do total de dinheiro que entrou, quanto efetivamente sobrou? 3 - Os meus investimentos renderam de forma compatível? 4 - Minha estratégia em planejamento tributário foi adequada? Tenho certeza de que, depois de ouvir este episódio do podcast, sua visão sobre a declaração de IR nunca mais será a mesma.

Neste episódio conto uma fábula sobre um homem pretensamente tolo que, com sua escolha entre duas moedas, ensina lições valiosas. Reflito sobre o perigo de subestimar os outros e como isso pode levar a erros críticos. Discorro sobre os riscos da ganância e como uma perspectiva de mirar ganhos mútuos é superior a estratégia do eu ganho e o outro perde. E, mais profundamente, abordo a importância de uma autoestima saudável e a irrelevância da aprovação externa quando se está seguro do próprio valor.

No primeiro episódio da terceira temporada do meu podcast, "A Visão do Jura", desafio uma concepção antiquada da educação financeira: economizar no supérfluo. Essa abordagem é considerada ultrapassada porque frequentemente não produz resultados consistentes a longo prazo. O ponto central da discussão é que devemos eliminar o desperdício de nossas vidas, e não necessariamente o que é supérfluo, pois é o supérfluo que dá sabor à nossa existência. Discuto o tipo de desperdício que mais prejudica as finanças das pessoas: os gastos com bens posicionais, utilizados para sinalizar nossa posição social por meio do consumo. A realidade é que o consumo desses bens ostentatórios não tem contribuído para a melhoria da qualidade de vida da maioria; pelo contrário, tem resultado em infelicidade. Espero que goste do episódio e, se gostar, por favor, compartilhe com seus amigos.

Este é o último podcast da segunda temporada. Farei uma pausa e retornarei em março com energia renovada para a terceira temporada. Agora, no início de fevereiro, me aposentei da Universidade Federal de Santa Catarina, onde minha jornada começou como aluno em março de 1980. São 43 anos de história com esta instituição, 46 anos de trabalho e 37 anos e meio de docência, quase 31 dos quais foram na Universidade Federal de Santa Catarina. Talvez você pense que ser professor sempre foi meu projeto de vida, mas nada está mais distante da verdade. Neste episódio, compartilho como comecei a dar aulas simplesmente para juntar dinheiro e realizar meu sonho de ter uma indústria, e como isso desencadeou minha paixão pelo ensino. No final, discuto os motivos que me levaram à aposentadoria e meus planos para o futuro. Não deixe de conferir.

O episódio desta semana apresenta uma DIVERTIDA lista com “10 Sinais de Chatice”. O desafio é avaliar se você se identifica com algum deles 😁. Mas não se preocupe, para cada traço chato, temos um antídoto! Meu objetivo é ajudá-lo a se tornar ainda mais agradável e carismático do que já é. Além disso, tenho outro desafio: descubra se você conhece alguém que consegue gabaritar a lista e merece o hilário troféu “CHATO DE GALOCHA” 😂. Vamos lá, descubra e divirta-se! E se você não for um chato, avalie este episódio e siga o podcast. Se você for uma pessoa realmente incrível, encaminhe este episódio para seus amigos mais legais. 🤝

Neste episódio especial de número 100, exploro a cultura do "melhor do mundo" e seu terrível subproduto: o fenômeno das Bucket Lists, ou as listas do que fazer antes de morrer, que enchem as prateleiras das livrarias. Vou discutir como essa incessante busca pelas experiências mais extraordinárias, seja a melhor praia, o melhor vinho, o restaurante mais renomado, ou qualquer outra "melhor coisa", muitas vezes nos leva a desvalorizar as pequenas, mas significativas, alegrias da vida e, o pior, tentam subjugar nosso maior bem, o livre arbítrio. Vamos questionar o que realmente significa ser "o melhor" em um mundo tão diverso e cheio de gostos únicos. Venha comigo nesta jornada reflexiva para entender como valorizar cada momento e priorizar as experiências pessoais acima de qualquer lista ou classificação.

No livro "Como Fazer Amigos & Influenciar Pessoas", de Dale Carnegie, aborda a importância de evitar críticas, argumentando que elas geralmente resultam em ressentimentos ao invés de mudanças positivas. A história do cozinheiro renomado Francis Mallmann cria um contraponto a Carnegie. Após receber uma crítica bastante negativa sobre um jantar de cozinha francesa que preparou para um executivo da Cartier, Mallmann mudou seu foco para a culinária ancestral argentina, o que lhe trouxe sucesso, dinheiro e reconhecimento internacional. Isso levanta a questão sobre o impacto da crítica versus elogio na mudança de comportamento. O conceito de feedback, combinando "feed" (alimentar) e "back" (volta), sugere uma retroalimentação, podendo ser positivo (encorajando a repetição de comportamentos) ou negativo (indicando áreas para melhoria). Embora feedback positivo sejam de baixo custo para quem os emite, os negativos podem ter custos altos. Elogiar tem um custo muito baixo para quem o emite o elogio, enquanto a crítica pode ter um custo muito elevado para quem critica. Assim, não sei responder se você deve ou não criticar. Pessoalmente, acredito que o preço da crítica é muito elevado, e só pago este preço para pessoas que eu gosto muito. De qualquer forma, sempre presto atenção na crítica. Quando maldosas, a crítica fala mais de quem a emite do que de quem a recebe. Porém, muitas vezes as críticas me inspiraram a mudanças profundas. Aproveito este último podcast de 2023 para desejar um excelente 2024, cheio de saúde e vontade de mudar o mundo para melhor em cada dia do novo ano.

Olá, tenho uma mensagem urgente para você: estamos na contagem regressiva para evitar começar 2024 desperdiçando dinheiro. Aqui no Brasil, somos especialistas em desperdiçar recursos valiosos, seja água, alimentos ou mesmo nosso dinheiro em investimentos ineficazes. Neste episódio, vou mostrar como você pode maximizar suas vantagens fiscais antes do ano acabar, especialmente se você declara o Imposto de Renda pelo formulário completo e ainda não investiu os 12% da sua renda em um PGBL ou em uma previdência fechada.

Neste episódio, apesar de estar com gripe muito forte, o que torna minha voz quase irreconhecível, compartilho minhas reflexões sobre o significado e o impacto das viagens. Começo questionando as razões comuns para viajar - visitar a família, amigos, buscar climas melhores, amor, autoconhecimento ou explorar novas culturas - e reflito sobre o paradoxo de como o turismo afeta as culturas locais. Introduzo a palavra alemã 'Wanderlust' para descrever o impulso irresistível de viajar. Felizmente a vida me proporcionou muitas viagens, tanto profissionais quanto de lazer, porém três viagens foram profundamente marcantes em minha vida: uma viagem pelo sertão brasileiro durante seca de 1983, que me fez compreender a diversidade e a força do meu país; uma caminhada de 12 dias com minha companheira pelo Parque Torres Del Paine, ensinando-me sobre viver com simplicidade; e uma recente viagem pela Carretera Austral no Chile, que foi tanto uma aventura pelas mais belas paisagens do planeta quanto uma jornada interior, me fazendo redescobrir o valor do tempo. Concluo que viajar não é apenas uma mudança de cenário, mas uma oportunidade para transformação interna. As viagens nos levam a descobrir novas facetas de nós mesmos e do mundo de maneiras surpreendentes e enriquecedoras. Encerro com uma reflexão sobre o significado profundo das viagens na vida de cada um.

Em 1997, o computador Deep Blue derrotou o então campeão mundial de xadrez, Garry Kasparov, baseando-se na força de cálculo da máquina. Após superar essa barreira, os programadores enfrentaram um desafio que parecia intransponível: vencer o campeão mundial de Go, um jogo considerado muito mais complexo que o xadrez. Em 2017, a inteligência artificial AlphaGo enfrentou, e venceu, Lee Sedol, o maior jogador da história do jogo e um verdadeiro ídolo na Coreia do Sul. Mas, o que isso tem a ver com as estratégias de Day Trade e Swing Trade? Neste episódio, vou explicar como essas operações de curto prazo funcionam e como elas se diferem dos investimentos tradicionais. Abordarei a evolução dos mercados financeiros e como as tecnologias, como a inteligência artificial, têm influenciado as operações de curto prazo, reduzindo as chances dos investidores individuais nos mercados de alta frequência. Ao final, explorarei os benefícios de ser um investidor de longo prazo em ações Buy-and-Hold e como isso contribui para uma economia mais ampla. Para conhecer a história do jogo do Alpha Go x Lee Sedol sugiro o documentário https://www.youtube.com/watch?v=EfSWcJ_8Jqg

Quero te convidar a uma reflexão profunda sobre a relação entre sucesso, mérito e sorte. 🍀 Você já parou para pensar se o sucesso que alcançamos é realmente fruto apenas do nosso esforço? Será que a meritocracia, tão celebrada, está realmente presente em nossa sociedade? E o acaso, até que ponto ele influencia nossa jornada? Neste episódio, compartilho com vocês reflexões inspiradas em Warren Buffett e sua visão sobre a "loteria do útero". Também trago um pouco da minha história pessoal, mostrando como adversidades podem se transformar em potentes indutores de mudança. Quero desvendar com vocês esse emaranhado que liga o esforço individual, os privilégios inatos e a sorte, na construção daquilo que chamamos de "sucesso". Também refletiremos sobre o peso colocadas sobre os jovens das expectativas da sociedade moderna, intensificadas pelas redes sociais, e como podemos adotar uma visão mais equilibrada e empática das diferentes trajetórias de vida. E, no fim, te faço uma pergunta: Como você acredita que o acaso impactou sua vida? 🌟 Espero que você se una a mim nessa jornada de autoconhecimento e reflexão. E, que você se sinta inspirado a compartilhar este episódio com seus amigos. 🌟

As novas gerações, imersas na economia do conhecimento, não veem o trabalho apenas como uma obrigação, mas como uma extensão de sua identidade e paixões. Oportunidades como férias prolongadas, horários flexíveis, semanas de trabalho mais curtas e períodos sabáticos fazem com que o trabalho não tenha mais o peso do passado, e a aposentadoria não precisa mais ser vista como um prêmio para os anos de trabalho pesado e maçante de outrora À medida que vivemos vidas mais longas e saudáveis, temos a oportunidade de nos reinventar várias vezes, buscando novas paixões, aprendendo novas habilidades e contribuindo de maneira significativa para a sociedade. Porém, com a ascensão da era digital, a crescente conectividade e a transformação do trabalho, precisamos reconsiderar o que significa realmente se aposentar e como fazer essa transição de maneira mais moderna.

Já se pegou sonhando com a ideia de viver até os 120 anos? No episódio desta semana do podcast, mergulho profundamente na incessante busca da humanidade pela longevidade. Através das inspiradoras metáforas de Warren Buffett até as reveladoras descobertas sobre as Zonas Azuis de Dan Buettner, exploro a intersecção da ciência, ética e filosofia na nossa busca para entender o verdadeiro significado de uma vida longa e saudável. Também abordo intrigantes pesquisas da Universidade de Oxford e levanto uma questão: estamos realmente destinados a viver mais tempo, ou há fatores ocultos em jogo? Venha comigo nesta jornada de descobertas e questionamentos!

Neste episódio, compartilho os critérios que considero ao adquirir ações e revelo um valioso ensinamento de minhas quatro décadas no mercado financeiro - algo que pode surpreendê-lo. Estes os dois livros que indiquei no podcast: “O investidor de bom senso: A melhor maneira de garantir um bom desempenho no mercado de ações” John C. Bogle. “A psicologia financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade” Morgan Housel.

Neste episódio, eu vou além da discussão sobre separação de bens que tratei no episódio passado e exploro porque isso não significa separação de renda em um casamento. Eu trato da evolução das dinâmicas de gênero e de como a justiça em um relacionamento significa considerar as necessidades e capacidades individuais de cada parceiro. Além disso, abordo questões práticas como a "Mesada do Casal" para gastos pessoais e a importância de ambos os parceiros participarem ativamente de decisões financeiras e investimentos. Também destaco a necessidade de incluir os filhos nas discussões sobre finanças e como uma abordagem colaborativa pode fortalecer o vínculo emocional do casal. Se você está buscando maneiras de gerenciar suas finanças de forma justa e colaborativa no seu relacionamento, você não vai querer perder este episódio! Não esqueça de nos avaliar e seguir para ficar por dentro de todos os episódios!

Neste episódio, compartilho com vocês uma profunda análise sobre o casamento e os regimes de bens no Brasil. Vou explorar as opiniões e práticas de influenciadores famosos e detalhar os quatro regimes de casamento possíveis no país, com um olhar especial sobre a separação total de bens. Também vou discutir o impacto da união estável e abordar questões como a mudança de nome pela esposa e a necessidade de conversas abertas sobre dinheiro entre os casais. Junte-se a mim nessa discussão esclarecedora sobre como as escolhas financeiras e legais podem moldar a vida conjugal. Se você está pensando em casar ou simplesmente interessado em entender os aspectos financeiros do casamento, esse episódio é feito para você!

A paternidade é indiscutivelmente uma das experiências mais complexas e profundas que os seres humanos podem vivenciar. Ao longo da história, tem-se testemunhado uma miríade de abordagens e papéis desempenhados pelos pais, variando significativamente de acordo com as épocas, culturas e contextos sociais. Nesta quinzena, traço a alteração do papel dos pais nos últimos anos e compartilho 10 aprendizados que tive na fascinante viagem que tem sido ser pai. @jurandirsell jurandirsell.com.br

No episódio de hoje, abordarei um assunto especialmente dedicado àqueles que enfrentam dificuldades ao gerir suas finanças e sentem-se inseguros quando precisam tomar decisões de investimento. Se você já é um expert no mercado financeiro, mantém suas contas em perfeita ordem e é apaixonado por planilhas, este episódio pode não ser exatamente para você. Porém, se você se identifica com aqueles que batalham para manter suas finanças sob controle, continue comigo. Vou compartilhar oito dicas práticas para aprimorar sua relação com o dinheiro.