Paracatu Rural - Jornal do Agronegocio

O mercado do boi tem apresentado maior fluidez de negócios durante o mês de abril. Durante a terceira semana, as buscas foram mais intensas por criações de maior qualidade. O leiloeiro Moacir Naves destaca o bezerro nelore, que teve sua arroba negociada em torno de 270 reais. Dada a escassez na oferta desse tipo de animal, a tendência é que a arroba possa atingir até os 300 reais. O gado nelorado, por sua vez, só passará a ser mais procurado a partir do momento em que as mercadorias de maior qualidade se esgotarem.

A carne suína é a que registra, até aqui, o desempenho mais fraco do mês, pois seus embarques diários vem sendo 20% inferiores aos de abril do ano passado. Mantida essa média nesta semana, e nos dois últimos dias de abril, seu volume mensal girará em torno de 90 mil toneladas, ficando ligeiramente aquém das (quase) 93 mil toneladas de um ano atrás. As informações são do portal “SuiSite”.

Vlamir Brandalizze ressalta as cotações do feijão, que têm acumulado quedas conforme a colheita avança, em especial no Paraná. No entanto, com as promoções dos supermercados aos consumidores, o feijão tem ganhado maior giro no varejo, favorecendo um movimento de compra por parte do setor junto aos produtores. Essa situação deve evitar quedas mais expressivas das cotações nas próximas semanas.

O mercado internacional de arroz segue enfrentando problemas para atender à demanda. Na Ásia, a oferta é limitada, enquanto grandes produtores, como a Índia, têm suas lavouras prejudicadas pelo clima. Em meio à essa situação, quem busca se beneficiar são os Estados Unidos. Por lá, o plantio tem se desenvolvido bem, fazendo com que o país possa aproveitar a margem que se abre na ausência de grandes exportadores. Vlamir Brandalizze comenta sobre a situação do Mercosul. Por aqui, os países têm sofrido com as perdas durante a colheita, deixando a oferta cada vez mais ajustada e, consequentemente, potencializando as cotações.

Vlamir Brandalizze comenta sobre a valorização do trigo no mercado internacional. A saída da Rússia do grupo de exportadores fez o cereal disparar em Chicago. Diante disso, o valor de importação para o Brasil pode atingir, em breve, os 1600 reais/ton, o que pode valorizar as cotações internas.

Vlamir Brandalizze destaca os baixos volumes de milho exportados pelo Brasil durante o mês de abril. Até o momento, foram 34 mil toneladas embarcadas. Segundo ele, há menos oferta e foram registradas perdas consideráveis em março, dificultando a possibilidade de negócios expressivos. Por outro lado, a demanda pelo cereal para a produção de etanol será elevada.

Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, destaca que os produtores de soja nos Estados Unidos tentam acelerar o plantio da soja para que a colheita não seja impactada pelas altas temperaturas provocadas pelo La Niña. No Brasil, o movimento tem sido de fluidez nas negociações, aproveitando a alta do dólar e sojicultores fazendo caixa para cumprirem com seus compromissos.

A Instrução Normativa RFB nº 2.110, de 2022, tem as respectivas bases legais e interpretativas anotadas ao final de cada dispositivo, cujos links são disponibilizados na versão divulgada no Sistema Normas da RFB, para facilitar a pesquisa pelo cidadão e promover a segurança jurídica na aplicação da norma.

Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, comenta que, de acordo com os frigoríficos, há baixo giro de carne bovina entre os consumidores. Isso faz com que a reação nos preços internos ainda seja pequena, principalmente se comparados às importações.

Dentre as categorias negociadas no evento, somente o leite em pó integral apresentou uma sutil valorização, de 0,4%, sendo negociado na média de US$3.269/tonelada, enquanto todos os demais produtos apresentaram quedas em seus preços médios. Saiba mais

Uma cadeia produtiva fortalecida passa por muitos fatores, desde à proteção à produção nacional e controle de qualidade da mercadoria brasileira. É o que comentam: Marcelo Pereira de Carvalho, Paulo do Carmo Martins e Ricardo Cotta em mais um episódio da série “Leite Futuro”. de realização do portal “Milkpoint”. Eles recebem Craig Bell, sócio da Leitíssimo, e Octaciano Neto, Diretor de Agronegócio da Suno e fazem uma reflexão sobre como será o futuro do leite no Brasil.

Vamos agora falar de mercado do café. O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, analisa a terceira semana de abril, marcada novamente por alta nos preços do café. Segundo ele, a situação da safra vietnamita ainda traz incertezas para os negócios futuros. No Brasil, os produtores, mesmo com a realização de lucros que se iniciou na última quinta (18), ainda aproveitam os bons patamares das cotações para realizarem vendas.

O agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, conhecido como Joãozinho Grafista, projeta o cenário para o milho nos próximos meses nos mercados nacional e internacional.

O diretor-executivo da Associação Mineira de Produtores de Algodão (AMIPA), Lício Pena, destaca que o algodão foi a commodity agrícola que sofreu a maior queda nos preços durante a terceira semana de abril. É o menor patamar registrado em quatro meses. O avanço das lavouras nos Estados Unidos, a alta do dólar e o aumento dos estoques certificados são alguns dos fatores que contribuem para o movimento

Vlamir Brandalizze diz que a falta de giro no varejo é um dos fatores que trava os negócios neste momento. Diante disso, a tendência é que os supermercados façam promoções com o intuito de trazer giro nas gôndolas e incentivar o consumo.

As chuvas no Rio Grande do Sul em meio à colheita de arroz podem trazer mais de um milhão de toneladas de perda na safra atual. Esses prejuízos, consequentemente, têm pressionado positivamente as cotações. Vlamir Brandalizze diz que esse movimento já é visto nos supermercados, com reajustes ao consumidor.

Vlamir Brandalizze comenta sobre a dúvida que aflige os produtores brasileiros. Em meio à calmaria no setor, muitos ainda estão pensando se plantarão ou não o cereal na próxima safra do país.

O mercado internacional do milho passa por dias de calmaria durante o mês de abril. Além do bom desenvolvimento das lavouras no Brasil e na Argentina, a Rússia autorizou o escoamento da produção ucraniana para países parceiros, o que pressionou negativamente as cotações. Vlamir Brandalizze destaca que os movimentos do setor do milho no Brasil, são voltados, de forma majoritária, à exportação, e que a chegada das chuvas em algumas regiões do país pode minimizar as perdas da safrinha.

Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, destaca o movimento de vendas por parte dos produtores brasileiros. Apesar da calmaria no cenário externo, a alta do dólar e a necessidade de fazer caixa para o pagamento de dívidas impulsiona os negócios envolvendo o grão.

Após 20% de alta nas últimas três semanas, os preços do café registraram queda na última quinta-feira (18/4). A principal explicação para a queda, de 4% aproximadamente, é a natural realização de lucros nas bolsas, que sempre ocorre quando há movimentos sucessivos de valorização. O agente autônomo de investimentos João Santaella Neto, analisa também a atuação dos fundos de investimentos, um dos principais agentes das valorizações recentes. Segundo Joãozinho Grafista, o momento é de busca pelo lucro também por parte desses fundos, que deixam de investir e passam a vender.